Apesar de que a sua visão de mim agora não faz muita diferença, não gostaria que ela fosse manchada.
Usei palavras fortes pra te afastar de mim o mais rápido possível. Fui curta e grossa quando cabia mais diálogo. Não sei lidar com esses momentos.
Não consigo ser como outras que questionam o por quê do fim, possuem esperanças, lamentam e tudo o mais. A minha prioridade é evitar me machucar, ou reduzir ao mínimo esses danos.
Quis confirmar pessoalmente todas as minhas impressões, mesmo que me magoasse. E foi o que vi, o seu jeito de falar, de me tratar, as atitudes, tudo havia mudado. Neste momento minha ficha caiu. O meu encanto se desfez. Coloquei um ponto parágrafo na história que havíamos iniciado.
O que me preocupa é que possa estar parecendo volúvel e tudo o que disse antes do fim possa ter soado falso, "da boca pra fora" ou "fogo de palha" diante das minhas defesas. Não gostaria de ter essa imagem ligada a mim na mente de ninguém. Não levantaria a bandeira de sentimentos falsos, independente da seriedade ou intensidade deles.
Que minhas palavras não sejam interpretadas como esperança e fraqueza. Elas são sinceridade.
Não te abstrai de mim ainda, mas isso vai acontecer naturalmente.
O ponto final já foi escrito por você. Cabe a mim o epílogo.
"E o fim é belo incerto... depende de como você vê..."
2 comentários:
Belo texto.
Só espero que o contexto em que foi escrito não machuque o eu-poético.
Abraços!
O eu já apanhou tanto, que hoje saem palavras ao invés de sangue!
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