É triste ver uma ave tão bela definhar
Sua liberdade presa no corpo inerte
Suas asas tão coloridas descorar
Ela exita em cada passo
Repensa decolar
Parece não mais sonhar com os céus
Se foram os tempos quando fabulosa
De plumas brilhantes, escarlate
Com o pranto reparava o corpo
E para si o peso das almas
Um dia a vi queimar
A vida em cinzas se disfarçar
Grãos de esperança
Ciclo a findar
Há uma história para honrar
Uma promessa de novamente reverberar
Inquieta espero o esplendor vislumbrar
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